terça-feira, 1 de junho de 2010

Mesma tecla...

Falar de saudade é até fácil, quando se sabe que ela acabará um dia. Falar de quem se ama é ainda mais, principalmente quando esse amor é recíproco. Não quero deixar transparecer aqui uma pessoa melancólica, mas sim alguém que sente falta de um passado não muito distante, e que, se pudesse, o transportaria para o exato presente. Às vezes as coisas parecem tão rotineiras que nem nos damos conta da importância que têm. Nos prendemos mais a acontecimentos marcantes, como um casamento, a morte de alguém, um grande presente, um acidente, ou algo parecido.Nos esquecemos do bilhete escrito na hora da aula, do telefonema que transformou o dia sem graça no mais legal de todos, do abraço apertado num dia frio, dos olhares trocados, das mensagens de texto sempre tão emotivas, das conversas, das risadas, dos passeios, das músicas, de tantas coisas. É disso que sinto falta; daquilo que jamais voltará. Por isso dou tanto valor à simplicidade, pois é ela que faz da nossa vida uma delícia. Que aproveitemos mais dessas gostosas sensações que a vida nos proporciona, e que sintamos saudade BOA de tudo o que vivemos!

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